Práticas não recomendadas em sistemas de gestão de acessos – Barreiras

Existem diversos sistemas de gestão de acessos que podem ser implementados na sua empresa. No entanto, as barreiras continuam a ser dos métodos mais utilizados na gestão de sistemas de gestão de acessos. 

Com o objetivo de garantir que tira o máximo proveito desta tecnologia, existem algumas práticas não recomendadas em sistemas de gestão de acessos – barreiras para conseguir a máxima efetividade e eficiência do sistema

Algumas dessas práticas incluem:

  1. Não definir políticas claras de acesso: Sem políticas claras de acesso, os utilizadores podem não compreender quais são as regras que devem seguir durante  o acesso aos sistemas e dados. O que por sua vez, pode levar a confusão e comportamentos inseguros.
  2. Não optar por uma autenticação de dois fatores: A autenticação de dois fatores é uma camada adicional de segurança que ajuda a garantir que apenas os utilizadores autorizados consigam aceder ao sistema. Não usar essa prática de segurança pode tornar o sistema vulnerável a ataques.
  3. Conceder privilégios excessivos: A concessão de privilégios excessivos pode levar a violações de dados. É importante garantir que os utilizadores só tenham acesso aos sistemas e dados que precisam para realizar seu trabalho.
  4. Não monitorizar as atividades dos utilizadores: Sem monitorização, os usuários podem comportar-se de maneira inapropriada sem serem detectados. É importante monitorizar as atividades dos usuários para garantir que o sistema esteja a ser usado de maneira apropriada.
  5. Não realizar auditorias regulares de acesso: Às auditorias regulares de acesso ajudam a garantir que os usuários ainda precisem dos mesmos níveis de acesso que tinham anteriormente. A falta de revisões pode levar a usuários com acesso desnecessário.
  6. Não fornecer formação adequada: A formação adequada é fundamental para garantir que os utilizadores entendam como usar o sistema de maneira segura e eficaz. Sem formação adequada, os usuários podem cometer erros que colocam em risco a segurança do sistema.
  7. Não atualizar o sistema regularmente: As atualizações regulares do sistema ajudam a garantir que o sistema esteja protegido contra vulnerabilidades conhecidas. A falta de atualizações pode deixar o sistema vulnerável a ataques.
  8. Eleger barreiras como única medida de controlo de acesso: As barreiras não devem ser a única medida de controlo de acesso, pois são relativamente fáceis de contornar. Eles devem ser usados em conjunto com outras medidas de segurança, como sistemas de autenticação biométrica ou de cartão.
  9. Não considerar pessoas com deficiência física: As pessoas com deficiência física podem ter dificuldade em usar torniquetes padrão, e isso pode resultar em exclusão. Os sistemas de gestão de acesso devem levar em consideração a acessibilidade e fornecer alternativas para pessoas com deficiência física, como portas automáticas ou leitores de cartão de proximidade.

Concluindo, as barreiras podem ser uma parte útil de um sistema de gestão de acessos, no entanto é crucial ter em conta as medidas mencionadas, neste artigo, de forma a evitar práticas que possam colocar em risco a segurança da sua empresa, utilizadores. O objetivo principal dos sistemas de gestão de acessos deve ser garantir a acessibilidade, entradas e saídas autorizadas, organização e registo de dados.